quarta-feira, 8 de junho de 2011

O que é a psicologia?

A Psicologia sou eu, você, ele e ela; é a urgência de entender o outro na esperança de se entender um dia. São mais perguntas que respostas, é tudo e não é nada, é contraditória e paradoxal. Há quem diga se tratar do “estudo da mente”, mas que é essa mente? Ninguém sabe responder que é essa força misteriosa que move a humanidade, e até mesmo se ela existe de fato. A tarefa do psicólogo é, então, mergulhar no desconhecido familiar, na alma que todos temos e não compreendemos, capturar o que está a um palmo de distância mas é fluido como o ar.
A existente e problemática pluralidade das correntes psicológicas nada mais é do que o reflexo de uma tentativa absurda do homem de estudar algo no qual está completamente inserido. O estudo da alma pelo homem é o mesmo que o estudo da água pelos peixes ou do ar pelos passarinhos. É impossível observar com imparcialidade algo ao qual se está tão intrinsecamente relacionado, e, por isso, surgiram e surgem tantas interpretações diversas na Psicologia. É graças a essas circunstâncias que a psicologia é comportamento, forma, energia, amor deslocado e desejo; é o afã romântico do aprendiz e a desilusão fatigante do mestre.
Essa tal de psicologia que eu marquei na inscrição do vestibular é muito complexa, são necessárias milhões de comparações para se ter uma idéia sua e é confusa como esse texto, mas, no fundo, forçando um pouquinho, talvez, ela é mesmo quase poesia.

No último período da faculdade eu pretendo reler esse texto e reescrevê-lo (ou não).

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