quarta-feira, 30 de junho de 2010

4 pequenas reflexões...

Aprenda a ouvir o silêncio. É uma música e tanto...

Ainda não inventaram as palavras para descrever o ato de viver. Nem de longe.

Aprendi que felicidade é apenas um estado de espírito e apesar de não ter descoberto como mantê-lo, descobri que é possível.

As pessoas nem sempre entendem a mesma coisa do mesmo jeito.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Do básico...

Entregar. Entregar-se à tentação, ao cansaço ou à ambição? Entregar-se ao esquecimento, ao outro, à comodidade? Ao conforto do nada e da falta de perspectiva? Ou entregar-se ao turbilhão da ambição e da busca? Tanto faz, a entrega é a mesma. É entregue a vida, o amor. Dá-se tudo hoje em dia, mais do que se devia. Pior ainda, a entrega é feita sem questionamento algum; simplesmente dá-se. Sem esperança de retorno. Descartável. Somos todos descartáveis. Desagradável, não? De repente fica tudo tão sem graça, tão homogêneo. Somos todos tão humanos! Demasiadamente humanos! Cheios de pretensões e perguntas, quando, na verdade, não existem respostas. Quero dizer, minto, até existem, mas só porque fizemos as perguntas. Porra. É foda...
É foda.

domingo, 13 de junho de 2010

Fazer o quê?

A vida é assim mesmo
Eterna luta interna
Intensa luta externa

A vida é assim mesmo
Esse tempo que passa
Esse tempo que mata

A vida passa sem ninguém ver
Acontece sem ninguém saber
É assim mesmo, ela se vem,
Ela se vai. Cresce e se esvai

É assim mesmo; é muito estranha
A gente se ocupa, se distrai
Se entristece, se entorpece, sonha...
Minha vida, meu deus, já se vai...

sábado, 5 de junho de 2010

Da névoa...

Cá estava eu atrás de algo sobre o que escrever mas as idéias parecem se esconder em meio à névoa... A névoa que está por trás de tudo e esconde tudo atrás de si. Ah, essa névoa platônica que torna a "realidade" tão fugidia, tão imaterial... A realidade se esfrega na nossa cara, arranha os olhos, faz sangrar. Que pena estarmos tão anestesiados... A gente sangra, sangra, sangra e não sente nada e quando se dá conta já está cego. Cego, surdo, mudo e imóvel; estático. A gente então continua caminhando, vê que foi besteira, que cego que nada, olha como é real esta flor! Este beijo, este amor! Olha o canto dos passarinhos, a brisa do mar, o calor do sol, como alguém tem coragem de dizer que não é real?
Estamos todos cegos... Tateemos então. Imensos, imponentes, abaixemos e tateemos.
Cuidado para não tropeçar...