sábado, 15 de maio de 2010

Oblivion

Nada. Nada há, nada haverá. Nunca houve nem nunca há. E, na verdade, há tanta coisa. Tanta coisa que nao se vê e que há independentemente do que há em volta. Ah, como há memórias, desejos, expectativas... Hão, no entanto, de nunca haver como tudo que há sem haver. Ah, como há arrependimentos, desespero, conformismo... Como há... falta de inspiração? A gente até acha que vai ser, que pode ser, se a gente tentar, se a gente tiver... sorte? Ah, como são confusos estes tempos...

É... Falta alguém... Alguém para fazer haver o que não há. Será que alguém já reparou como certas pessoas conseguem fazer haver algo que na verdade não há? Quão mágico não é isso? Algo que não há antes da pessoa e que, ainda assim, sempre houve sem haver! É... Talvez seja essa a definição de a-m-o-r... Fazer haver o que não há...

Mas que sabemos nós, eu ou você, eles ou elas? Nada. Nada sabemos...

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