sexta-feira, 18 de junho de 2010

Do básico...

Entregar. Entregar-se à tentação, ao cansaço ou à ambição? Entregar-se ao esquecimento, ao outro, à comodidade? Ao conforto do nada e da falta de perspectiva? Ou entregar-se ao turbilhão da ambição e da busca? Tanto faz, a entrega é a mesma. É entregue a vida, o amor. Dá-se tudo hoje em dia, mais do que se devia. Pior ainda, a entrega é feita sem questionamento algum; simplesmente dá-se. Sem esperança de retorno. Descartável. Somos todos descartáveis. Desagradável, não? De repente fica tudo tão sem graça, tão homogêneo. Somos todos tão humanos! Demasiadamente humanos! Cheios de pretensões e perguntas, quando, na verdade, não existem respostas. Quero dizer, minto, até existem, mas só porque fizemos as perguntas. Porra. É foda...
É foda.

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